

Especialista explica como o low-code é uma solução para atualizar negócios e serviços.
Toda empresa deve pensar na maturidade digital da mesma forma que pensa no reconhecimento dos funcionários, na saúde financeira e em ter uma equipe engajada. A transformação digital ganha mais valor à medida que o mercado se adapta à novas realidades e precisa recorrer à novas tecnologias. Segundo a diretora Comercial da OutSystems, Adeisa Romão, estar no ambiente digital e buscar inovações são a chave para ter uma vida longa e próspera nos negócios.
Adeisa destaca ainda que, para uma organização manter sua saúde financeira, ela precisa ser amparada por tecnologia de ponta. “As empresas que são digitalmente maduras são capazes de ganhar três vezes mais receita. A tecnologia de desenvolvimento low-code é uma grande aliada desse processo, pois traz inovação, rápida adaptação e integração entre todas as áreas de negócios.”
A seguradora de saúde Unimed – BH é um grande exemplo de empresa que atingiu a maturidade digital e conseguiu passar por momentos desafiadores sem perder produtividade e foco usando desenvolvimento low-code. Com a tecnologia construiu em menos de dois meses uma plataforma flexível e escalável de telemedicina, que foi lançada em março de 2020, desempenhando um papel fundamental no controle da pandemia de COVID-19 na região. Após o lançamento do sistema, fizeram parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e estenderam o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e até o final de 2020 foram mais de 150 mil teleconsultas com pacientes com suspeita de COVID-19, com um fluxo de 15 milhões de usuários acessando a plataforma.
Outro caso, desta vez na Inglaterra, é o do Think Money, que enfrentou o desafio de melhorar a experiência de seus clientes. Com a nova plataforma, em apenas seis meses a empresa lançou um novo processo de onboarding de clientes, um aplicativo de mobile banking e um terceiro aplicativo de customer-facing. Essa transformação resultou na redução em £300.000 do débito técnico, aumentou a conversão de clientes em 30% e reduziu o trabalho do call center em 75%.
“É um fato que as empresas vão precisar se adaptar em algum momento caso elas queiram se manter competitivas em seus respectivos segmentos. É preciso investir em métodos modernos e ágeis para que a preocupação seja inovar e não recomeçar ou refazer. Só assim um negócio chegará a maturidade digital”, finaliza Adeisa.
(Fonte: Thiago de Paula)