Especialistas de startups do setor revelam maneiras de fazer com que o ambiente de trabalho seja um local seguro para este público.

 

Uma pesquisa feita pela Catho, em 2018, com mais de duas mil pessoas, revelou que 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para cuidar de seus filhos. Outro levantamento, desta vez realizado pelo VAGAS.com em 2019, mostra que 52% das mães que ficaram grávidas ou saíram em licença passaram por situações ruins com a empresa, como demissões ou falta de empatia por parte dos chefes. Por esse motivo, com o Dia das Mães se aproximando, a pergunta que fica é: como a cultura organizacional sólida e ferramentas de comunicação interna podem ajudar a acolher esse público nas empresas?

 

Especialistas da Comunica in, startup criada em 2018 com foco em ser uma solução para a comunicação interna, e a Progic, empresa de Comunicação Interna e plataforma líder em TV Corporativa no Brasil, trazem reflexões importantes sobre o tema para os setores de Recursos Humanos e Comunicação Interna nas empresas.

 

Auxílio no período de gravidez

Muitas mulheres ainda perdem o emprego logo após anunciarem a gravidez, e essa realidade afeta muitas trabalhadoras pelo mundo. Por isso, o primeiro passo para criar ambientes de trabalho mais acolhedores é trazer segurança e garantir o suporte necessário nessa fase. A sócia e diretora de operações e finanças da Progic, Daniane Bergamini, revela que neste sentido, as campanhas de comunicação e ferramentas podem ser bem eficazes durante o período. “É muito importante trazer ações sobre a gestação e cuidado com a saúde da mulher, isso não só quando você tem colaboradoras grávidas, mas também em momentos esporádicos, para fazer com que elas se sintam seguras para gerarem uma nova vida”, afirma. Daniane é mãe da Melissa, de 2 anos e 8 meses.

 

Criação de um ambiente seguro para as mães

O aprofundamento e entendimento sobre gestão da cultura organizacional deve ser feito pensando também em criar um ambiente seguro para as mães. Por isso, o Comunica In pesquisou e decifrou comportamentos por trás de empresas de sucesso. A metodologia da startup se chama Níveis de Conexão, representando o vínculo entre empresa e colaboradores. Ao contar com a tecnologia, é possível fazer a gestão deles de maneira estratégica, estruturada e mensurável.

 

A metodologia de Níveis de Conexão orientou uma transformação na maneira de organizar a tecnologia do Comunica In. A startup ordena suas soluções em módulos, que podem ser implantados separadamente, conforme o nível de maturidade da cultura. Os módulos espelham os Níveis de Conexão: Comunicar, Escutar e Encantar.

 

O módulo Comunicar é o primeiro passo para a construção de uma cultura organizacional forte. A proposta é ajudar as empresas a resolver problemas de fluidez da comunicação e acesso à informação, sendo o nível essencial a ser conquistado. Em seguida, vem o módulo Escutar. A premissa é fomentar um diálogo com o público interno, ouvindo o que os colaboradores têm a dizer. Tudo isso, dentro de uma mesma plataforma, sem precisar de soluções complementares. A jornada de gestão da cultura culmina no módulo Encantar, que tem como objetivo surpreender as pessoas com interações individualizadas, enviadas de maneira automatizada em momentos chave da trajetória do colaborador.

 

Utilização de ferramentas que simplificam a rotina

Não só para as mães, mas para engajar o máximo de colaboradores possível, é importante utilizar ferramentas que ajudam a simplificar a rotina, e faz com que os funcionários possam focar no que realmente importa. Isso quer dizer que as empresas que possuem ferramentas sólidas de comunicação interna podem sair na frente. A TV Corporativa, por exemplo, é uma ótima ferramenta para oferecer uma visão completa da empresa, assim como fácil acesso aos resultados e metas de toda a empresa. A Progic é a principal empresa referência no setor.

 

(Fonte: Vanessa Ratti / PINEPR)