

O presidente e fundador da Polishop, maior empresa omnichannel do Brasil, revela as maiores trends da transformação digital para os negócios.
A pandemia da Covid-19 provocou um impacto econômico e social no mundo inteiro, refletindo na mudança do comportamento de compra e venda entre empresas e clientes. As restrições sociais e a paralisação das atividades forçaram organizações a migrarem para o ambiente digital que, por muitos meses, foi o único meio de venda e relacionamento com o público. Os negócios que não deram valor e atenção para as transformações e tendências tecnológicas, até mesmo muito antes da pandemia, foram os que mais sofreram com o impacto do isolamento social, sendo forçados a correrem contra o tempo para adaptarem suas vendas, desempenho e comunicação ao universo digital.
Já as organizações que vinham acompanhando as tendências mercadológicas e construindo seu posicionamento e presença no ambiente digital conseguiram realizar essa transação de maneira menos impactante e dolorosa, como foi o caso da Polishop, maior empresa omnichannel do país e referência no varejo brasileiro e mundial que, desde 1999, já marcava presença na casa do público, por meio de seus canais de venda na TV e no site. “A Polishop foi afetada nos primeiros dias da pandemia, com o fechamento das lojas físicas, mas logo conseguimos migrar todas as vendas para o digital. Nosso êxito durante o período não foi só em razão das vendas online, mas, especialmente, porque a nossa marca tinha uma presença construída na jornada do consumidor”, revela João Appolinário, presidente e fundador da empresa, que é reconhecida pela criação de marcas e categorias de produtos exclusivos e de alta qualidade.
O atendimento de forma remota e eletrônica já estava no DNA da Polishop, que inaugurou suas lojas físicas em 2003, três anos após ingressar no universo digital. Mas foi em 2014, com a propagação dos smartphones, que a empresa obteve ainda mais sucesso e destaque em sua jornada digital, marcando presença nas redes sociais e permitindo, assim, a conexão e interligação de todos os seus canais de venda e relacionamento com o cliente. “Não basta só ter um site, migrar as vendas e fazer mídia, se a sua empresa não vinha construindo presença e relevância nos ambientes digitais. A transição para o online em um período catastrófico como a pandemia pode ser ainda mais penosa e complicada, como aconteceu com tantas empresas, que, infelizmente, não conseguiram sobreviver”, explica o empreendedor.
A pandemia colocou em dúvida o poder da digitalização das empresas, que se viram forçadas a ingressar no universo digital, a fim de continuarem ativas e funcionais no mercado. Segundo o empresário, o motivo pelo qual a Polishop conseguiu se manter firme durante o período foi a visão inovadora da marca, além do investimento em comunicação e tecnologia em todos os seus segmentos e produtos. “Mais de 80% dos nossos clientes passam pelo digital antes de efetivar a compra em uma das nossas lojas físicas, seja para assistir vídeos demonstrativos dos produtos ou até mesmo para consultar preços e novidades. Foi em virtude disso que, durante esses últimos dois anos, não sofremos tanto como outras empresas, porque nós construímos esse caminho digital muito antes da pandemia chegar e os nossos clientes já estavam adaptados com esse processo”, esclarece João.
O case de sucesso da Polishop durante a pandemia foi a temática principal da palestra que João Appolinário realizou no palco do SDA 2022, realizado pelo Grupo Segredos da Audiência. O evento, que aconteceu na cidade de São Paulo no mês de abril, abordou as tendências e oportunidades de crescimento trazidos pelo ambiente digital pós-pandemia. No diálogo, o empresário abordou a importância da conexão do ambiente online e offline das empresas e como isso foi fundamental para a trajetória da Polishop durante o período. “O mercado muda constantemente e, com a pandemia, essas mudanças se anteciparam. Por isso é tão importante estar atento às tendências e comportamentos da sociedade”, ressalta.
Confira, a seguir, as principais tendências do mercado digital, segundo João Appolinário:
1.Digitalização das empresas e pessoas
Como visto anteriormente, as empresas que não conseguiram adaptar seu ambiente para o mercado digital sofreram grandes danos, que abalaram não só o âmbito financeiro, como também acabou por afetar a imagem da marca na relevância e relacionamento com seus clientes. O mesmo aconteceu com o comportamento do público, que passou a realizar mais atividades e interações no ambiente online. “Mesmo agora, com as atividades presenciais voltando ao normal, as pessoas passam a utilizar o digital como complemento na sua decisão de compra, seja para ver reviews dos produtos ou mesmo para comparar preços e compartilhar experiências, além de outros recursos, como comprar online e retirar na loja”, explica João.